Monday, August 01, 2005



sentada.
no chão.
o tempo rouba os vestígios da razão.

o olhar.
distante.
numa viagem que esqueceu o viajante.

o champanhe.
aberto.
e uma festa que acabou num sonho incerto.

uma porta.
fechada.
e o desespero de quem não sabe nada.

os ventos.
perdidos.
de quem procura mas não encontra os sentidos.

a sombra.
em pé.
a levantar quem por pouco perdeu a fé.

um grito.
além.
que resgata um qualquer outro refém.

e tu.
por fim.
que salvas todos os pedaços de mim...

3 comments:

R. said...

esta última estrofe ta potentíssima :)

joaninha, tenho orgulho em ti :)

Anonymous said...

tá girissimo...a sério gsto imenso. parece uma das letras de pedro abrunhosa (acredita, isto é um elogio pk eu venero as letras dele). Se eu fosse dada a essas coisas compunha uma música para este poema lindo (juro ta mm a pedir assim uma melodia calminha e linda)
és um espectáculo miuda:)
beijo*ana amorim

Anonymous said...

1 sorriso ,
gigante.
k foi partido por 1 ingrato viajante.

1s olhos ,
cristlinos.
k domavam tds as feras e felinos.

1 coraçao ,
d´oiro.
cheio de alegria , mas sem choro.

1 ser ,
perfeito.
k inveja tds os brilhantes poetas defuntos por criar primorx desse teu jeito .
esse é o teu verdadeiro rosto joana
akele rosto k vou juntando ao teu retrato
como kuando era pequeno:
recortando aki,
colando ali,
nas minhas maos , as pequenas maos do mundo no qual ja tens o teu lugar acima d tds.
bjao mt grande ******
*** **